quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

INICIAÇÃO CIENTÍFICA


ATENÇÃO ASTRONAUTA! 

BOLSA DE INICICAÇÃO CIENTÍFICA

ORIENTADOR: ALFREDO SUPPIA

PROJETO: LEFCAV – LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM FICÇÃO CIENTÍFICA AUDIOVISUAL
http://lefcav.blogspot.com

ATRIBUIÇÕES DO BOLSISTA:
- MANUTENÇÃO DO SITE OFICIAL DO LEFCAV
- APOIO À ORGANIZAÇÃO DE SIMPÓSIO EM 2011
- SUBMISSÃO DE PAPER RESULTANTE DE PESQUISA SOBRE FICÇÃO CIENTÍFICA AUDIOVISUAL (2011, FINAL DO PERÍODO)
- APRESENTAÇÃO DE PAPER NO SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFJF (2011, FINAL DO PERÍODO)

SE A FORÇA ESTÁ COM VOCÊ E TOPAS A PARADA, VENHA FAZER UMA ENTREVISTA DIA 7/12, TERÇA-FEIRA, ÀS 14h NA SECRETARIA DO IAD. TRAGA UM CV E PORTFÓLIO, SE HOUVER. SE JÁ TRABALHOU OU VEM TRABALHANDO EM ALGUMA PESQUISA RELACIONADA A FICÇÃO CIENTÍFICA, MOSTRE TAMBÉM. DÚVIDAS ENTRE EM CONTATO PELO E-MAIL alfredo.suppia@ufjf.edu.br

SAUDAÇÕES VULCANAS 
ET-TELEFONE-MINHA CASA.

sábado, 6 de novembro de 2010

Programação Bordas Fora II: Cinema de Bordas em Juiz de Fora, 9 a 11/11/2010


imagem: O Massacre da Espada Elétrica

BORDAS FORA II
Cinema de Bordas em Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora
De 9 a 11 de novembro de 2010

Universidade Federal de Juiz de Fora
Pró-reitoria de Cultura
Museu de Arte Murilo Mendes
Instituto de Artes e Design

Informações pelos fones: (32)2102-3350 (IAD-UFJF) / (32) 3229-7090 (MAMM) /
(32) 2102-3964 (Pró-Reitoria de Cultura-UFJF)

PROGRAMAÇÃO

Dia 9 de novembro – terça-feira
Local: Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM)

20h
Abertura
Sessão “Amor & Ódio”, seguida de debate com o cineasta Rodrigo Brandão, Prof. Dr. Lúcio Reis (Faeesla) e Prof. Dr. Rogério Ferraraz (UAM). Mediação: Prof. Dr. Alfredo Suppia (UFJF).

Ninguém deve Morrer (2009). Palmitos (SC), 30 min.
Direção & roteiro: Peter Baiestorf. Elenco: Gurcius Gewdner, Lane ABC, Rogorowsky, Daniel Villa Verde, André Honey, André Luiz, Jorge Timm, Ljana Carrion, Coffin Souza, Cristian Verardi, Insekto, Elio Copini, Minuano, E. B. Tonioli, PC, Wender Zanon, Nenê, Alejandro Gutierrez, Wanderley Jurandir & Petter Baiestorf.
Sinopse: Para mudar a vida, o pistoleiro Ninguém decide largar tudo o que sempre considerou importante: a mulher amada, o grupo de amigos cineastas-assassinos-de-aluguel, e o boi de estimação. No entanto, antes de se redimir precisará enfrentar a fúria de seus antigos comparsas em um faroeste musical que reúne o maior elenco de astros do underground brasileiro.

A Maleta (2010). Juiz de Fora (MG), 15 min.
Direção & edição: Rodrigo Brandão. Efeitos especiais: Davidson Lopes. Roteiro: Gabriel Fonseca, Rodrigo Brandão, Weiller Vilela. Elenco: Weiller Vilela, Wollas Marçal, Gabriel Fonseca & Juliano Gomes.
Sinopse: Pessoas matam e morrem pela maleta. Mas o que de fato ela carrega? Um homem tentará evitar que ela caia em mãos erradas, mesmo que para protegê-la seja preciso deixar um rastro de sangue. Uma produção que simboliza o destino não questionável e o fanatismo cego.

O Lobisomem da Pedra Branca (1982-3). Pedralva (MG), versão resumida de 30 min.
Direção: José Denízio Pereira. Produção: Cinematográfica JAM Publicidades. Produtor: José Arnaldo de Macedo. História: Sebastião Donizetti Monti de Souza. Roteiro: José Denízio Pereira. Montagem: Sebastião Donizetti Monti de Souza e José Denízio Pereira. Som: Flávio Abreu Paiva. Laboratório: Fujicolor, SP. Elenco: Luiz “Dudu” Augusto, Ana Cristina Osório, J. Marcos Bustamante, Audrei Macedo, Rogério Abreu, Vanda Souza, Davi B. Braga, Sandra Souza, Isaías de carvalho & André Braga.
Sinopse: Na década de 1930, o médico da cidade de Pedra Branca, após desilusão amorosa, cria soro que o transforma em terrível lobisomem. A fera passa a aterrorizar os moradores e os políticos locais, às vésperas das eleições municipais.

Dia 10 de novembro – quarta-feira
Local: Instituto de Artes e Design (UFJF)

19h
Palestra “Cinema Brasileiro: Entre Bordas, Margens e Periferia”
Profª. Drª. Bernadette Lyra (UAM) e Prof. Dr. Gelson Santana (UAM)

20h30
Sessão “Crime & Castigo”

Testemunha Oculta (1969-2008), São Carlos (SP), 40 min.
Produção, Roteiro & direção: José de Oliveira (“Zé Pintor”). Elenco: Carlos Martins, Bosco Moretti, José de Oliveira, Américo Talarico Junior, Zigomar e Sebastião Spaziani, Jessé Rizzo, Wilson Franco, Aristides Arruda, Vladecir Villela, José Ramires, Tânia Moleiro, Dulce Moleiro & Manoel Augusto Rodrigues.
Sinopse: O jovem Carlito é a única testemunha do assassinato de seu chefe, o Sr. Leandro, proprietário de um clube de jogatina. O que não podia imaginar era o envolvimento do chefe e sua gangue no espancamento de Adolpho, um viciado em alucinógenos, o que resultou na morte do jovem. Enquanto a polícia investiga o crime, os membros da gangue são exterminados, um a um, pelas facadas do fantasma de Adolpho. Agora, Carlito vive no limite entre a vida e a morte, como uma peça chave para a solução do caso que abalou a cidade de São Carlos.

Show Variado (2010). Recife (PE), 35 min.
Direção & roteiro: Simião Martiniano. Produtora: Página 21. Produção executiva: Claudia Moraes & Rafael Coelho. Direção de produção: Amaro Filho. Fotografia: Henrique Paiva. Direção musical & arranjos: Demétrio Rangel. Edição: Rafael Coelho. Figurino: Angela Lisboa. Cenários: Cláudia Moraes & Maira Lisboa. Maquiagem: Jô Ribeiro. Elenco: Simião Martiniano, Isis Teixeira, Gilvan Alves, Antônio Ventura, Lidiane Ataíde, João Pereira, José Manoel, Marcelo Gomes, Dayvison Luna, Hilton Garcia, Laura Taíde de Barros, Luciene Batista, Pricila Alves, Adriana Micheline, Shirley Matias & Amanda Suzy.
Sinopse: Uma série de esquetes, separados por quadros musicais com dançarinas, que envolvem comédia, artes marciais e levantamento de peso. Um doutor, a enfermeira, o delegado maluco e um halterofilista são alguns dos personagens do filme.

Peixe Podre 2 (2009). Guarapari (ES), 14 min.
Direção, roteiro & efeitos especiais: Rodrigo Aragão. Elenco: Ricardo de Souza, Kika, Walderrama dos Santos & Hermano Pidner.
Sinopse: Um sujeito que não gosta de peixe viaja para um sítio perto da praia. Mais tarde, um visitante cria uma mistura química para pescar com maior velocidade. A fórmula mata diversos peixes, que em seguida são fritos e servem de alimento a outros habitantes da localidade. Depois de algum tempo, todos se transformam em mortos vivos. Todos, menos o sujeito que não gosta de peixe...

Dia 11 de novembro – quinta-feira
Local: Instituto de Artes e Design (UFJF)

17h
Sessão “Senador Cortes Superstar”, seguida de bate-papo com o realizador Ângelo Goulart. A pequena cidade de Senador Cortes (MG) é a estrela dessa série de fábulas, cinco curtas de Ângelo Goulart com mensagem moral de tolerância e civilidade.

Aprenda a Viver, 13 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Luciana Caetano, Álvaro Espírito Santo, Paulo Cintra, Militon Bianco, Bruno Barroso, Jonatham Nascibem, Kinston Cintra, Bruno Américo, Sabrina Costa, Paula Leite, Marcelo Fernandes, Karolone Silva, Felipe Rocha, Eduardo Silva, Geraldo Ribeiro, Ramon Barcelos, Jonas Cintra, José do Carmo Jr., Ueller Martins, Jéssica Montini, Bruno Silva & Joice Arcanjo.
Sinopse: Dois jovens delinqüentes apavoram uma professora e seus alunos num banho de cachoeira. A pergunta é: até que ponto as pessoas mudam?

Diga Não, 10 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Anderson Silva, Andressa Vasconcelos, Beatriz Martins, Camila Gonçalves, Claudemira Correa, Cristina Silva, Daiana Miranda, Erick Badia, Gustavo Souza, Jeyse Arcanjo, João Afonso Portela, José Carlos Jr., Juciaria Antero, Marcelo Alcântara, Marco Nóbrega, Mayane Cruz, Nadyelaine Clementes, Nágila Silvestre, Patrick Badia, Paulo Cintra, Ricardo Luiz, Rômulo Cintra, Stefânia Rodrigues, Sueli Cruz, Tamiris Gonçalves, Taylania Oliveira, Thalis Morais, Ticiane Caetano & Vinícius Nóbrega.
Sinopse: Uma festa de jovens, regada a álcool e temperada por drogas, acaba em crime e violência. Mas o final poderia ser outro.

Eu Amo Senador Cortes, 12min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Camila Gonçalves, Claudemira Correa, José do Carmo Montan, Fabrício Nóbrega, Edivar Caetano, Militon Bianco, Lucélio Freitas, Salmo Silva, Sebastião Silva & Natalino Silva.
Sinopse: Uma adolescente insatisfeita com Senador Cortes aprende o valor da cidade depois de uma experiência marcante.

Justiça, 12 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Edivar Caetano, Gustavo Souza, José do Carmo Montan, Marco Nóbrega, Militon Bianco, Nágila Silvestre, Natalino Silva, Ricardo Luis, Salmo Silva, Sebastião Silva & Ualeson Nóbrega.
Sinopse: Jovens que testemunham um crime são perseguidos por bandidos. A justiça prevalecerá?

Preconceito, 11 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Raissa Martins, Joyce Teixeira, Stefânia Rodrigues, Paola Cristine, Daiane Brum, Karoline Souza, Sabrina Costa, Dara Pires, Lucas Rodrigues, Thalis Morais, Ricardo Luis, Glenda Oliveira, Patrick Keller, Aline Ferreira, Ernande Jacinto, Maria Izabel, Edivar Caetano, Lucélio Freitas & Luciana Caetano.
Sinopse: Adolescentes racistas hostilizam uma colega de escola por causa da cor de sua pele. Mas o preconceito será abalado por fatos da vida. O questionamento que fica é: pode a tolerância superar o racismo?

20h
Sessão “Orgulho & Preconceito”

Spiderman: the Briefcase (2007). Osasco (SP), 4 min.
Direção & roteiro: Igor Alonso, Luiz Raposo. Elenco: Leonardo Souza, Luiz Raposo, Igor Alonso, Aloísio Dionízio & Marco Raposo.
Sinopse: O roubo de uma importante valise coloca o famoso Spiderman no encalço de um bando de ladrões e assassinos.

Gato (2009). São Paulo (SP), 23 min.
Direção, roteiro & edição: Joel Caetano. Elenco: João Caetano, Joel Caetano, Cindy Lauper Maria Mancini, Janete Jennel, Ivete Zani, Luiz Carlos Batista, Mariana Zani, Davi de Almeida, Danilo Baia & Jaudir Caetano.
Sinopse: Um conto de terror e suspense sobre um homem, um gato e litros de sangue.

Spy Story (1991). Campinas (SP), 14 min.
Direção & roteiro: Pedro Daldegan. Elenco: Guilherme de Rossi, Pedro Luís Bello Daldegan, Ricardo Nori Gáudio, Rodrigo Lemes, Salvio Meirelles de Souza Pinto, Fernanda Viotti, Renato Meirelles Caiuby & Tia Uda.
Sinopse: Um espião precisa receber o microfilme de um de seus contatos, mas a contra-espionagem segue seus rastros.

Acumulada: Corra! Ainda pode dar Tempo (2005). Viçosa (MG), 21 min.
Direção & roteiro: Marcos Bonn, Fabrício Menicicci. Elenco: Renan Cacossi, Lena Rothman, Ulysses Rios, Lorena Noé, Elvis Ferreira, Luciano Quintão, Luciano Cintra, Cecília Queiroz & Devlynn Coelho.
Sinopse: Gustavinho é um jovem típico. Relapso e revoltado com o fato de não ter nada com o que se revoltar, costuma esquecer tarefas e compromissos. Em uma de suas tardes improdutivas, sonha tornar-se um milionário. Nesse momento, lembra-se de que ainda não fizera as apostas na Mega-Sena, conforme sua mãe havia pedido. Desesperado, tem apenas dez minutos para chegar à casa lotérica. Em seu percurso, no entanto, depara-se com os contratempos mais incomuns.

A Maldição de Simião (2009). Recife (PE), 15 mim.
Direção & roteiro: José Manoel. Elenco: Simião Martiniano, Dinho, Silva, Isis Farias, Graziela Góis, Gilvan Alves, Ivan Buonora, Valquiria Xavier, Izaque Henrique & Carmencita Gomes.
Sinopse: Mais um dia de trabalho chega ao fim para o camelô, diretor, ator e roteirista Simião, que se vê acossado por uma série de maldições no caminho de volta para casa. Cruzam o seu caminho uma assombração, o “coisa ruim”, um gato preto e um boiola que não quer largar do seu pé.

O Massacre da Espada Elétrica (2008). Guarapari (ES), 15 min.
Direção: Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo Arrivabene, Gerson Castilho. Roteiro: Gerson Castilho, Silas Oliveira, João Pedro Dutra. Elenco: Raul Lorza, Silas Oliveira, João Pedro Dutra, Gerson Castilho, Mario Barroso, Rodolfo Arrivabene, Vitor Machado, Marco Antonio Leite, Lucio Gaigher, Merielli Campi & Carolina Torres.
Sinopse: Muhamed Aki Haul é um garoto palestino obeso e desajeitado que sofre bullying na escola. No Brasil, país em mora e estuda, o menino é rejeitado de todas as formas pelos seus colegas e se torna objeto de piada e chacota. Então, o “Pequeno Mamute” resolve vingar-se das humilhações que sofre diariamente com a ajuda de seu guru, o Mestre Coruja, na forma de uma espada elétrica denominada Chewbacca.

Bordas Fora II
Cinema de Bordas em Juiz de Fora

Organização
Alfredo Suppia
Lúcio Reis Filho

Curadoria
Gelson Santana
Alfredo Suppia
Lúcio Reis Filho

Realização
Pró-Reitoria de Cultura – UFJF

Parceria
Museu de Arte Murilo Mendes - MAMM
Instituto de Artes e Design – IAD/UFJF
PPGCOM-UFJF

Agradecimentos
José Alberto Pinho Neves
Bernadette Lyra
Gelson Santana
Rogério Ferraraz
Lúcio Piedade
Iluska Coutinho
Ana Cristina Brandão
Rodrigo Brandão
Ângelo Goulart
E a todos os cineastas que colaboraram cedendo suas obras para este evento.

terça-feira, 25 de maio de 2010

ARTEFATO COGNITIVO DE ALTA TECNOLOGIA

Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de “Local de Informações Variadas Reutilizáveis e Ordenadas” – “L.I.V.R.O”.

L.I.V.R.O. representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantêm automaticamente em sua seqüência correta. Através do uso intensivo do recurso TPA – Tecnologia do Papel Opaco – se permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade!

Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta usar mais páginas. Isso, porém, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transferida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário. Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima página.

O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo. Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por ex.

O comando “browse” permite acessar qualquer página instantâneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos a venda já vem com o equipamento “INDICE” instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.

Um acessório opcional, o MARCA-PÁGINAS, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O., sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O. através de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar de um periférico de “Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S.”

Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O..

terça-feira, 18 de maio de 2010

PLAYPOWER DE PÉ NA QUARTA

O PLAYPOWER na terça foi cancelado, mas continua de pé na quarta. Todos os meus alunos de Cinema e Diálogos estão liberados pra descer à FACOM. O evento começa na sala 5, às 9h. Em caso de dúvidas, procurem a secretaria da FACOM. Abs!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Practicing Science Fiction: Critical Essays on Writing, Reading and Teaching the Genre

Acaba de ser lançado comercialmente nos EUA uma coletânea que reúne ensaios sobre ficção científica escritos por acadêmicos ligados à Science Fiction Research Association (www.sfra.org): Karen Hellekson, Craig Jacobsen, Patrick Sharp, and Lisa Yaszek (eds.), Practicing Science Fiction: Critical Essays on Writing, Reading and Teaching the Genre, Jefferson: McFarland & Company, Inc., 2010. Alfredo Suppia é um dos autores, com o ensaio "Breathe, baby, breathe! Ecodystopia in Brazilian Science Fiction Film". O livro será formalmente lançado no encontro 2010 da SFRA, de 24 a 27 de junho em Carefree, Arizona, EUA.
Maiores informações em http://karenhellekson.com/?page_id=35. Para encomendar o livro na Amazon, siga http://www.amazon.com/Practicing-Science-Fiction-Critical-Teaching/dp/0786447931 http://karenhellekson.com/?page_id=35.

Seminário apresenta projeto de computadores educacionais a 12 dólares

Computadores com jogos de abordagem educativa a preços acessíveis será tema do seminário “Playpower news” que acontece na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), nesta terça e quarta-feira, dias 18 e 19, no auditório da Faculdade de Comunicação Social (Facom), no campus, com entrada gratuita. O evento, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e o Instituto de Artes e Design (IAD), terá como convidados os professores norte-americanos Jeremy Douglass e Dan Miller, ambos da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD).
O projeto Playpower, desenvolvido em parceria com a UCSD e o grupo de Software Studies, da mesma universidade, tem como proposta desenvolver jogos que sejam educativos e divertidos para computadores de 8 bits que custam cerca de 10 dólares nos Estados Unidos e são de domínio público. Esses computadores são ligados à televisão e vêm com teclado, mouse, controles de videogame e cartuchos.
Para abrir o evento, os professores Jeremy Douglass e Dan Miller ministrarão palestra abordando características do projeto e seus usos, formas de criação de jogos e os aspectos educacionais envolvidos na utilização de jogos no processo ensino-aprendizagem. No segundo dia, será oferecida uma oficina de criação de jogos com fins educacionais para computadores de baixo custo.
Um dos organizadores do seminário, o professor do IAD Cícero Inácio da Silva, explica que “a oficina mostrará ferramentas de criação de jogos educacionais de maneira rápida e prática, para que os participantes possam ter noções tanto de programação quanto comunicacionais e pedagógicas do processo de criação de um jogo”. Segundo ele, o evento é destinado a pesquisadores, professores da rede pública de ensino superior, designer de jogos, pedagogos, psicólogos, comunicólogos, jornalistas, publicitários, artistas, cientistas da computação e pessoas interessadas em criação, aprendizagem e comunicação através de jogos.
“O jogo é uma linguagem com a qual a nova geração já dialoga e, nesse sentido, a educação e a comunicação deveriam aprender que é possível transformar jogos em elementos didáticos, em objetos de aprendizagem e que eles podem também ensinar algo com diversão por meio de aspectos lúdicos e narrativos”.
O evento tem apoio da UFJF e da Universidade Mackenzie e terá tradução consecutiva do professor Cícero Inácio.
Outras informações: (32) 2102-3603 (Mestrado – Facom)

Samantha Marinho – estudante de Comunicação Social
Shirlei Gonçalves – estudante de Letras (revisão)
Os textos são editados por jornalistas da Diretoria de Comunicação

Convite: performance musical 8 BITS com Don Miller e Jeremy Douglass no pátio do IAD, 18 de maio, 21h

Caros, amanhã à noite, 21h, haverá uma performance com Don Miller e
Jeremy Douglass utilizando computadores de 8 BITS no vão central do
IAD (Instituto de Artes e Design). A Jam session será toda realizada
com a utilização de videogames (Game Boys), entre outros, e os
artistas apresentarão músicas eletrônicas e projeções que utilizam
fontes de games antigos.

Um pouco sobre os dois:

Jeremy Douglass é pós-doutorando no Grupo de Software Studies na
University of California, San Diego (UCSD), afiliado ao Calit2 e ao
Center for Research in Computing and the Arts (CRCA) e professor do
departamento de Artes Visuais da mesma universidade. Jeremy pesquisa
as aproximações entre código e software para uma possível crítica
desses meios, utilizando o instrumental analítico das humanidades e
das ciências sociais. O trabalho de Jeremy está presente nos livros
Second Person (MIT Press, 2007), no Iowa Review Web (2006) e em
conferências como a DAC (2005 e 2009). Sua tese de doutorado "Linhas
de comando: técnica e estética na ficção interativa e nas novas
mídias" (UCSB, 2007) está disponível on-line. Jeremy escreve para o
blog de novas mídias e arte Writer Response Theory. Jeremy é diretor e
coordenador do projeto Playpower.

Don Miller trabalha com aparelhos eletrônicos quase obsoletos e lhes
garante nova finalidade ao criar vídeos abstratos de baixa resolução e
alta energia. Ele faz parte do coletivo artístico 8bitpeoples e
realiza performances, exibições e palestras pelo mundo todo. Miller
reside em Philadelphia onde organiza e é curador de 8static, uma
exibição mensal de visuais e músicas em poucos bits.

Abraços
Cicero

--
www.cicero.st
www.cicerosilva.com
www.softwarestudies.com.br
www.culturadigital.br
www.youtube.com/mackucsd
www.youtube.com/softwarestudies
http://crca.ucsd.edu
c@cicero.st

sábado, 15 de maio de 2010

1a TURMA 2010: TRABALHOS ESCRITOS

ATENÇÃO: os grupos devem entregar um artigo sobre o tema do seminário, em versão impressa (entregar na secretaria pedindo para colocar no meu escaninho) e digital (arquivo .doc ou .rtf, para alsuppia@gmail.com). O prazo para isso vence em 15 de junho de 2010. Os artigos devem apresentar capa com o nome completo de seus autores, bem como referência à turma. Os textos devem ficar entre 5 e 7 páginas, incluindo bibliografia.

documentário sueco

http://en.tackfilm.se/?id=1273924876097RA79

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Playpower: Computadores de $ 12 dólares no Brasil

por: Cicero Inacio da Silva, em Sem categoria no dia 07/05/2010

O Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Mackenzie, o Programa de Pós-graduação em Comunicação, o Instituto de Artes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Grupo de Game Studies do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV do Rio de Janeiro receberão entre os dias 17 e 20 de maio Jeremy Douglass e Donald Miller, professores e pesquisadores da Universidade da Califórnia de San Diego (UCSD), para uma palestra sobre o projeto Playpower.
O projeto Playpower consiste em uma plataforma de computadores de 8 bits já em domínio público com custo em torno de $ 12,00 (doze dólares) que permite a criação de games educacionais e arte digital.
A estética 8-bits já vem sendo utilizado em produções musicais, como as chiptunes, músicas “pixeladas” feitas a partir de consoles de video game antigos, e utilizadas em projetos como Crystal Castles, Anamanaguchi, Artificial (dos produtores brasileiros Kassin e Ceppas) e o coletivo 8bitpeoples, do qual o palestrante Don Miller é integrante.Nas artes visuais, a estética pixel arte, conhecida principalmente em função dos “sprites” (imagens raster usadas em jogos eletrônicos), tem migrado de simples gráficos antigos para galerias e exposições como um exemplo de estilo. O site Habbo, por exemplo, promove toda a sua rede social em pixel arte, além de hospedar discussões sobre o estilo em seus fóruns.Os pesquisadores farão palestras e oficinas sobre as características do projeto e abordarão seus usos, formas de criação de jogos e os aspectos educacionais envolvidos na utilização de jogos no processo ensino-aprendizagem.
Informações sobre o projeto podem ser encontradas em:
http://www.wired.com/gadgetlab/2009/03/12-computers-ba/
e no site do projeto: www.playpower.org/br .

PROGRAMA

17 de maio
14h O projeto Playpower: computadores educacionais de $ 12 dólares
Mediação: Wilton Azevedo
Local: Centro Histório da Universidade Mackenzie
Rua Itambé, 45, Consolação, São Paulo
gratuito com tradução consecutiva

18 e 19 de maio
18 de maio, 14h Palestra: Criando jogos educacionais para computadores de 8 bits
Mediação: Alfredo Suppia
19 de maio, 10h Oficina sobre o projeto Playpower
Local: a palestrá será no auditório da FACOM/UFJF e a oficina na sala 05 na FACOM/UFJF
evento gratuito com tradução consecutiva

20 de maio
Às 13h terá início o workshop do Projeto PlayPower. O workshop irá apresentar a proposta prática do projeto e como se dá o desenvolvimento de jogos 8 bits para fins de entretenimento ou educacionais. Não haverá tradução simultânea especificamente para o workshop.Às 18h, os pesquisadores Douglass e Miller farão uma palestra sobre as características do Projeto PlayPower e abordarão seus usos, formas de criação de jogos e os aspectos educacionais envolvidos na utilização de jogos no processo ensino-aprendizagem. Além disso, a equipe vai demonstrar o processo de criação de jogos com fins educacionais para computadores de baixo custo.A entrada é franca e os eventos são abertos a todos os interessados, oferecendo especial interesse a universitários, entusiastas, jogadores, pesquisadores e desenvolvedores de jogos eletrônicos; assim como profissionais das áreas de educação e novas mídias.O workshop oferece vagas limitadas mediante inscrição: acesse o formulário, preencha os campos com seus dados e aguarde a confirmação da sua participação. Não haverá tradução simultânea especificamente para o workshop (haverá tradução simultânea das falas em inglês para a palestra).Local: FGV – Praia de Botafogo, 190 – 12º andar; Rio de Janeiro
http://direitorio.fgv.br/node/942

bio resumida dos palestrantes:

Jeremy Douglass é pós-doutorando no Grupo de Software Studies na University of California, San Diego (UCSD), afiliado ao Calit2 e ao Center for Research in Computing and the Arts (CRCA) e professor do departamento de Artes Visuais da mesma universidade. Jeremy pesquisa as aproximações entre código e software para uma possível crítica desses meios, utilizando o instrumental analítico das humanidades e das ciências sociais. O trabalho de Jeremy está presente nos livros First Person, Second Person e Third Person, todos pela MIT Press, no Iowa Review Web (2006) e em conferências como a DAC (2005 e 2009). Sua tese de doutorado “Linhas de comando: técnica e estética na ficção interativa e nas novas mídias” (UCSB, 2007) está disponível on-line. Jeremy escreve para o blog de novas mídias e arte Writer Response Theory. Jeremy é diretor e coordenador do projeto Playpower.

Donald Miller é membro da NYU ITP Program at Tisch e trabalha com aparelhos eletrônicos quase obsoletos e lhes garante nova finalidade ao criar vídeos abstratos de baixa resolução e alta energia. Ele faz parte do coletivo artístico 8bitpeoples e realiza performances, exibições e palestras pelo mundo todo. Miller reside em Philadelphia onde organiza e é curador de 8static, uma exibição mensal de visuais e músicas em poucos bits.
O projeto Playpower recebe apoio da MacArthur Foundation e o evento no Brasil tem o apoio da Universidade Mackenzie, da Universidade Federal de Juiz de Fora e do CTS da FGV.

A organização geral do evento é de Cicero Inacio da Silva(UFJF), Jane de Almeida (Mackenzie), Alfredo Suppia (UFJF) e Arthur Protásio (FGV).

Brasil realiza a primeira filmagem 4K 3D de futebol da história

O Brasil foi o primeiro país a realizar uma captação de imagens de futebol na definição 4K 3D (oito milhões de pixels por frame em três dimensões). A iniciativa partiu da Universidade Mackenzie e do CPqD de Campinas, que juntos estão organizando um projeto que deverá criar uma rede de super alta velocidade para a transmissão dos jogos de futebol da Copa de 2014 para salas de cinema em ultra definição. O projeto é denominado “2014K” e é coordenado por Jane de Almeida e Eunézio de Souza (Mackenzie) e Alberto Paradisi (CPqD) e conta com uma equipe de 4 pesquisadores de outras universidade no país, como da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), da Universidade de Keio no Japão, entre outras.

A filmagem do primeiro jogo na tecnologia 4K em 3D foi realizada no Gre-Nal do dia 02 de maio de 2010, na cidade de Porto Alegre, no estádio Olímpico do Grêmio. Uma equipe de 8 pessoas foi deslocada até o estádio para a realização desse feito inédito na história. Entre os membros da equipe estava um dos mais renomados especialistas em 3D do mundo, Keith Collea, que trabalhou na produção dos efeitos 3D de filmes como Iron Man 2, entre outros e que veio ao Brasil especialmente gravar um jogo de futebol. Segundo entrevista realizada para o Making Of da filmagem, Collea afirmou que a filmagem como um todo foi um “milagre”, devido a complexidade na montagem e ajuste das lentes que, por incrível que pareça, ainda depende do olho do especialista. Além de Keith, veio ao Brasil o cineasta gaúcho radicado em Nova Iorque Renato Falcão, que comandou as filmagens ao lado de Jane de Almeida. Também foram necessários para operação da câmera estereógrafos especializados em câmeras Red com lentes e Rig 3D, como Fabio Pestana e Dimitre Lucho, além de produtores e organizadores da filmagem como Eunézio de Souza, do pesquisador Cicero Inacio da Silva e Rafael Dutra, da Start produções.

O primeiro teste do projeto “2014K” será realizado na Copa do Mundo de Johannesburgo, durante o projeto Casa Brasil, uma iniciativa do Ministério dos Esportes e do Ministério da Ciência e Tecnologia. A FINEP coordena a produção do espaço e ao todo foram selecionados 12 projetos que demonstrarão o potencial do Brasil tanto nos aspectos culturais quanto nos tecnológicos.

O projeto “2014K’” visa implementar pela primeira vez em uma copa do mundo de futebol transmissões em 4K dos jogos utilizando redes de fotônica de super alta velocidade para salas de cinema nos cinco continentes.

Durante a Copa do mundo de 2010 será projetado na Casa Brasil um filme de 10 minutos finalizado em 4K 3D que vem sendo dirigido por Jane de Almeida, em parceria com Renato Falcão, que utilizará pequenos trechos da captação realizada no Gre-Nal em Porto Alegre, além de explicar em detalhes o projeto para 2014.

Saiba mais sobre o 4K : http://www.scribd.com/doc/4005477/4k-imagens-de-4-quilates

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Equipe da UFJF participa de filmagem de futebol em 3D de ultra definição

O professor Cícero Inácio da Silva do Instituto de Artes e Design (IAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) fará parte de um experimento inédito no mundo: o “Projeto 2014 K”. O trabalho consiste na utilização da nova tecnologia 4K (de ultra definição) 3D para transmissão de jogos de futebol em salas de cinema dos cinco continentes em 2014. O projeto, que vem sendo desenvolvido desde o ano passado, foi aprovado no final do mês pelo Ministério da Ciência e Tecnologia numa parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Cícero Inácio integra a equipe composta por instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do mundo, entre eles Japão, Holanda, Suécia, Coréia, Espanha, República Tcheca, Bélgica e Estados Unidos. Os envolvidos participam da pesquisa de formatos e estudos de viabilidade relativos à projeção de cinema de super alta definição (4K). Já foram feitos alguns testes, mas o projeto piloto será demonstrado pela primeira vez em julho deste ano na Copa do Mundo de Futebol da África, em Johannesburgo.

Dois câmeras especializados na captura de imagens 3D, do filme “Avatar” e que trabalham na empresa do diretor James Cameron, foram convidados para participar do projeto que contou, também, com o apoio da Rede Globo. Os cinegrafistas Renato Falcão e Keith Collea estiveram no Brasil no último dia 2, para a filmagem da final do campeonato gaúcho entre Grêmio e Internacional, no estádio Olímpico. Este foi o primeiro jogo de futebol filmado em 4K 3D no mundo.

O curta metragem em super alta definição, com duração de cerca de dez minutos, será exibido durante 30 dias na “Casa Brasil – 2014 Bis”, um espaço de exposição montado na África para apresentação de novas tecnologias desenvolvidas no Brasil. A primeira exibição acontecerá no dia em que o presidente Luís Inácio Lula da Silva estiver no país. O objetivo do evento é demonstrar a capacidade tecnológica brasileira para a Copa do Mundo de 2014.

Cícero Inácio explica que com esta nova tecnologia as pessoas teriam a opção de assistir aos jogos da copa de 2014 em salas de cinema, o que abriria um novo mercado no mundo inteiro. “Se tudo der certo, o Brasil será pioneiro nesta tecnologia”, conclui Cícero.

Making of

Além da participação do professor Cícero Inácio da UFJF no “Projeto 2014 K”, o cineasta e professor do IAD Alfredo Suppia e dois alunos do Projeto de Iniciação Cientifica , Pedro Felipe Leite Carcereri e Paula Cruzeiro de Medeiros, realizarão um making of da produção do primeiro jogo filmado com a tecnologia 4K 3D. No documentário serão registradas imagens das gravações no Olímpico, a descrição do projeto, entrevistas e takes especiais. Alfredo define a importância do projeto para a Universidade: “O fato de estarmos participando de um projeto como este insere a cidade no panorama áudio visual no Brasil e no exterior”.

Outras informações: (32) 2102-3350 (IAD)

Samantha Marinho (estudante de Comunicação Social)

Os textos são editados por jornalistas da Diretoria de Comunicação

sexta-feira, 23 de abril de 2010

PROGRAMA DISCIPLINA TURMA 9 (1o SEM/2010)

Linguagem e estética do cinema digital
Faculdade de Comunicação
Comunicação e Artes
Prof. Responsável: Alfredo Suppia

EMENTA DA DISCIPLINA:
Cinema e tecnologia. Cinema digital e história do cinema. A estética do filme na era digital.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1ª sessão
1. apresentação/introdução
1.1. Os princípios da produção da imagem no cinema tradicional e no cinema digital
1.2 videoclipes Don’t stand so close to me (Police)
1.3 documentário A Tecnologia dos Anos 80

2ª sessão
2. CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE O CINEMA DIGITAL
2.1. Principais escolas do cinema tradicional e sua relação com as tecnologias da imagem de sua época
2.2 Early Cinema (Primeiro Cinema): La sortie des usines Lumière, L’arrivé d’un train, Le repas du bebe, L’arroseur arrosé, Demolition d’um mur, Jerusalem, Le Scarabée d’or, The Big Swallow, Rescued by Roover.
2.3 Cinema Narrativo (Narrativa Clássica): D. W. Griffith

3ª sessão
3. Vanguardas Históricas
3.1 Dadaísmo (René Clair: Entr’Acte, Marcel Duchamp: Anémic Cinéma, Man Ray: Le Retour à la Raison)
3.2 Expressionismo (Robert Wiene: O Gabinete do Dr. Caligari)
3.3 Construtivismo (Dziga Vertov: Um Homem com uma Câmera; Sergei Eisenstein: O Encouraçado Potemkim, A Greve, Outubro)
3.4 Surrealismo (Luís Buñuel e Salvador Dalí: Um Chien Andalou e L’Age D’Or, Germaine Dulac: La coquille et le clergyman)

3.5 Experimentalismo americano (Maya Deren, Stan Brakhage, Derek Jarman)

3.6 APROPRIAÇÕES DAS VANGUARDAS CINEMATOGRÁFICAS NO CINEMA DIGITAL

4ª sessão
4. PIONEIROS DO CINEMA DIGITAL
4.1 Animação: Clóvis Vieira (Cassiopéia, 1996) e John Lasseter (Toy Story, 1995)
4.2 Depoimento de Clóvis Vieira
4.3 Mike Figgis e Time Code (1999)
4.4. Lev Manovich e Soft Cinema

5ª sessão
SEMINÁRIOS
5. QUESTÕES SOBRE A ESTÉTICA DO CINEMA DIGITAL

5.1. Perda da indexicalidade da imagem
5.2. Diálogos com outras mídias e hibridismos de linguagem
BIBLIO:
MACHADO, Arlindo. “As imagens técnicas: da fotografia à síntese numérica”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 9-14.
PARENTE, André. “A imagem virtual, auto-referente”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 15-19.
RAMOS, Fernão. “Falácias e deslumbres face à imagem digital”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 28-33.
SANTAELLA, Lúcia. “Imagem pré fotográfica pós”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 34-40.
ARISTARCO, Guido e Teresa. O Novo Mundo das Imagens Electrónicas. Lisboa: Edições 70, 1985.
BELLOUR, Raymond. “Fragmentos de um arquipélago”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 20-27.
JENKINS, Henry. The Work of Theory in the Age of Digital Transformation. MILLER, Toby and STAM, Robert (eds.) A Companion to Film Theory. Malden: Blackwell, 2004, pp. 234-61.
VIVEIROS, Paulo. A Imagem do Cinema: História, Teoria e Estética. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2005, 2ª ed.

5.3. Distribuição e formas de recepção no cinema digital
5.4. Democratização do cinema?
BIBLIO:
BENTES, Ivana (org.). Ecos do cinema: de Lumière ao digital. Editora UFRJ. Rio de Janeiro. 2007.
CROCOMO. Fernando. TV Digital e Produção Interativa: A comunidade manda notícias. Florianópolis: Ed. UFSC, 2007.
CRUZ, Renato. TV Digital no Brasil: Tecnologia versus Política. SãoPaulo: SENAC, 2008.
HANSON, Matt. The End of Celluloid: Film Futures in the Digital Age. Hove: RotoVision, 2004
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.
PARENTE, André. Imagem Máquina. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
LUCA, Luiz Gonzaga de Assis de. Cinema Digital: Um novo cinema? São Paulo: Imprensa Oficial/Fundação Padre Anchieta, 2004.

6ª sessão
6.1. SEMINÁRIOS
6.2 workshop haiku audiovisual

BIBLIOGRAFIA GERAL:
ANG, Tom. Vídeo Digital: Uma introdução. São Paulo: SENAC, 2007.
ASCHER, Steven e PINCUS, Edward. The Filmmaker’s Handbook: A comprehensive guide for the digital age. New York: Plume, 2008.
ARISTARCO, Guido e Teresa. O Novo Mundo das Imagens Electrónicas. Lisboa: Edições 70, 1985.
BELLOUR, Raymond. “Fragmentos de um arquipélago”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 20-27.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas I – Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BENTES, Ivana (org.). Ecos do cinema: de Lumière ao digital. Editora UFRJ. Rio de Janeiro. 2007.
COPE, Peter. Digital Home Movie Making. New York: McGraw-Hill, 2007.
CROCOMO. Fernando. TV Digital e Produção Interativa: A comunidade manda notícias. Florianópolis: Ed. UFSC, 2007.
CRUZ, Renato. TV Digital no Brasil: Tecnologia versus Política. SãoPaulo: SENAC, 2008.
DUBOIS, Phillipe. Cinema, vídeo, Godard. , São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
FIGGIS, Mike. Digital Filmmaking. New York: Faber and Faber, 2007.
FLUSSER, VIlém. Ensaio sobre a fotografia: para uma filosofia da técnica. Lisboa: Relógio D’Água, 1998.
GLYNNE, Andy. Documentaries... and how to make them. Harpenden: Kamera Books, 2008.
GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para as novas mídias. São Paulo: Senac São Paulo, 2003.
HANSON, Matt. The End of Celluloid: Film Futures in the Digital Age. Hove: RotoVision, 2004
JENKINS, Henry. The Work of Theory in the Age of Digital Transformation. MILLER, Toby and STAM, Robert (eds.) A Companion to Film Theory. Malden: Blackwell, 2004, pp. 234-61.
LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000, 7ª Ed.
LUCA, Luiz Gonzaga de Assis de. Cinema Digital: Um novo cinema? São Paulo: Imprensa Oficial/Fundação Padre Anchieta, 2004.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas e pós-cinemas. São Paulo: Papirus, 1997.
--------------------------. “As imagens técnicas: da fotografia à síntese numérica”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 9-14.
MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge , Mass. and London : The MIT Press, 2001.
-----------------------. “WHAT IS DIGITAL CINEMA?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html
MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.
MEDEIROS, Fernando A. Adobe Première Pro 1.5 edição de vídeo – Referência rápida. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2007.
MINIGUIA CLARO CURTAS. São Paulo: Claro, 2009.
MOLETTA, Alex. Criação em Curta-metragem em Vídeo Digital: Uma proposta para produções de baixo custo. São Paulo: Summus, 2009.
OLSENIUS, Richard. Guia Completo de Vídeo Digital National Geographic. São Paulo: Abril, 2009.
PARENTE, André. Imagem Máquina. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
------------------. “A imagem virtual, auto-referente”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 15-19.
------------------. “Cinema e tecnologia digital”. Lumina, v.2, jan-jun 1999, pp. 1-17.
PATMORE, Chris. Movie Making Course. London: Quarto, 2005.
PRAMAGGIORE, Maria e WALLIS, Tom. Film: A Critical Introduction. London: Laurence King, 2005.
RABIGER, Michel. Direção de Cinema. Rio de Janeiro, Editora Campus, 2007.
RAMOS, Fernão. “Falácias e deslumbres face à imagem digital”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 28-33.
ROBERTS-BRESLIN, Jan. Produção de Imagem e Som. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SANTAELLA, Lúcia. “Imagem pré fotográfica pós”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 34-40.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
VÁRIOS. Desvendando o áudio e vídeo digital. São Paulo: Digerati, 2004.
VIVEIROS, Paulo. A Imagem do Cinema: História, Teoria e Estética. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2005, 2ª ed.
XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico – A Opacidade, A Transparência. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005
YOUNG, Rick. The Focal Easy Guide to Final Cut Pro 6. Oxford: Focal Press, 2008.

domingo, 11 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Oliveira filma em 3D

O novo filme de Manoel de Oliveria, O estranho Caso de Angélica, foi rodado a 3D. Segundo o realizador, a técnica serviu para dar "mais espesura às personagens". O filme deverá estrear-se no Indie Lisboa
10:21 Quinta-feira, 1 de Abr de 2010

Manoel de Oliveira não pára de surpreender. O seu próximo filme, O Estranho Caso de Angélica, que deverá estrear no Indie Lisboa, foi filmado também em versão 3D. Oliveira torna-se assim o único realizador da História que iniciou a sua carreira no cinema mudo e chegou às três dimensões. Aos Cahiers du Cinema, Oliveira disse: "Esta nova tecnologia tem servido o cinema espectáculo, distraindo-nos assim do seu potencial para o cinema de autor". Manifestou também a sua satisfação por poder dar mais "espessura" às personagens. Contudo, ironiza, lembrando: "Mais do que ter a terceira dimensão é importante não perder as outras duas". O realizador adaptou-se bem à técnica, afirmando mesmo: "Mais difícil foi a passagem para o sonoro". O Estranho Caso de Angélica, com Ricardo Trepa e alguns jovens actores estreantes baseia-se num argumento que o próprio Oliveira escreveu em 1952. O produtor, Luís Minarro afirmou tratar-se de "uma história sobre o amor metafísico, para além do bem e do mal".

quinta-feira, 18 de março de 2010

I CONGRESSO INTERNACIONAL TEXTO-IMAGEM

20 a 24 de setembro de 2010
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
(Teatro Adamastor Pimentas)

Iniciativa conjunta dos cursos de Letras e de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo, o I Congresso Internacional Texto-Imagem abrigará as diversas formas de diálogo entre o textual e o imagético, a fim de repensar sua tradicional complementaridade. Em tempos de cultura visual e de virada icônica, permanece na ordem do dia compreender como a imagem dá-se a ler e como o texto dá-se a ver. Dupla tarefa, pois: por um lado, a de denotar os modos pelos quais os textos fundam, interpelam ou justificam e julgam a imagem, modo de tomá-la junto à linguagem, ao discurso, conceder-lhe palavra; por outro lado, a de conotar os atributos de visibilidade que os textos apreendem da e pela imagem, modo de sua confirmação, evidenciação, intensificação retóricas. Assim como a escrita e seus poderes específicos encontram-se excitados e exaltados pela heterogeneidade semiológica de uma nova visualidade que se lhes oferece, hoje, como lugar de todas as possibilidades formais, a imagem encontra-se obsediada por seu reverso, qual seja, um escritural mais do que nunca interpelado pelo narrativo e pelo descritivo.
Assim, o I Congresso Internacional Texto-Imagem procurará surpreender as representações verbal e visual no território um tanto difuso de seus encontros e desencontros. Tal espaço intersticial privilegia leituras comparatistas e multidisciplinares. Donde o convite ao diálogo ─ mesmo que para se assumir dissonâncias e conflitos ─ entre Letras, História da Arte, Antropologia, Filosofia, Psicologia, Artes e Ciências da Comunicação, com o objetivo de expor suas perspectivas críticas. Sem pretender subtrai-las às suas competências particulares e singularidades, procurar-se-á movimentar suas fronteiras para que, em conjunto estimuladas, evidenciem-se interrogações insuspeitas e, quiçá, renovados protocolos de interpretação.

Condições para apresentação de trabalhos
Poderão apresentar propostas de comunicações docentes e pesquisadores de doutorado e de pós-doutorado nas áreas acima discriminadas, e com objetos de reflexão relativos aos diferentes eixos temáticos do Congresso. Aos docentes e pós-doutorandos será concedido um tempo de apresentação de 30 minutos; os doutorandos não deverão ultrapassar os 20 minutos. Reservar-se-á igualmente 30 minutos, ao final de cada sessão, para discussões e debates.

Todas as solicitações de participação deverão apresentar um RESUMO para avaliação que deverá cumprir as seguintes características:

. Extensão compreendida entre 800 e 1200 caracteres (com espaço), em formato Times New Roman 12pts, interlinha simples,arquivo Word;

. Inclusão de: título da comunicação; eixo temático no qual deseja inscrever-se; nome do autor; instituição de trabalho e/ou pesquisa; endereço eletrônico.

As propostas de comunicações deverão ser encaminhadas para os organizadores do Congresso, Profs.Drs. Leila de Aguiar Costa (Letras/UNIFESP) e/ou Osvaldo Fontes Filho (História da Arte/UNIFESP) até o dia 31 de março de 2010 (textoimagemunifesp@uol.com.br).


Eixos temáticos:
1. Imagens no/do texto literário

2. O ut pictura: suas modalidades, seus limites

3. A descrição, da Antiguidade ao século XXI

4. Ilustração e textualidade: nas fronteiras do legível e do visível

5. As artes visuais como vetor da escrita literária

6. O textual e as formas de comunicação visual: protocolos e impasses atuais

7. Questões de iconologia: imagem, texto, ideologia

8. Poéticas e Retóricas do visual: o(s) discurso(s) da imagem e sobre a imagem

9. A imagem sob o olhar das ciências humanas: filosofia, história, antropologia

10. Reflexos da virada icônica nas ciências humanas

11. Cultura visual (ou estudos visuais) e história da arte

12. O imaginário e a experiência visual: questões de psicologia da arte

13. A imagem nos estudos culturais: estratégias, dinâmicas e interrogações

14. Palavra e imagem na mídia digital

15. Imagem, racionalidade científica, atualidade tecnológica

Impure Cinema: Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema, 2-5 December 2010, Leeds Art Gallery

CALL FOR PAPERS

White Rose University Consortium
Mixed Cinema Network
University of Leeds, University of Sheffield, University of York

Co-organised by:

The Centre for World Cinemas, School of Modern Languages and Cultures,
University of Leeds

WREAC – White Rose East Asia Centre, University of Leeds

Conference
Impure Cinema
Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema
2-5 December 2010
Leeds Art Gallery
Conference convenor: Professor Lúcia Nagib, University of Leeds

Key Speakers:
Professor Dudley Andrew, Yale University
Professor Griselda Pollock, University of Leeds
Professor Jacques Rancière, Emeritus Professor University of Paris 8 (tbc)
Professor Robert Stam, New York University
Dr Jonathan Wood, Henry Moore Institute


This will be the first overarching conference organised by the Mixed Cinema Network, an international body devoted to the study of cinema as a fundamentally interdisciplinary and intercultural subject area.
The title of the network, as much as that of the conference, draws on André Bazin’s famous article, ‘Pour un cinéma impur: défense de l’adaptation’. This article has been translated into English simply as ‘In Defense of Mixed Cinema’, probably to avoid any uncomfortable sexual or racial resonances the word ‘impure’ might have. This conference goes back to Bazin’s original title precisely for its defence of impurity, which refers, on the one hand, to cinema’s interbreeding with other arts and, on the other, to its ability to convey and promote cultural diversity.
Cinema has been widely acknowledged as a meeting point of all other arts. Joseph L. Anderson, for example, commenting on the ‘commingling media’ which participated in the genesis of Japanese cinema, reminds us of an old Buddhist saying, according to which ‘all arts are one in essence’. In the same vein, Bazin even prophesied that the critic of the year 2050 would find ‘not a novel out of which a play and a film had been “made,” but rather a single work reflected through three art forms, an artistic pyramid with three sides, all equal in the eyes of the critic’. Bazin’s statement responds to a tendency, prevalent in the 1950s among French new wave critics and future filmmakers, of locating and privileging cinema’s specificity as a medium, through which they hoped to safeguard the director’s status as an auteur. Truffaut, for example, provocatively contended that a literary adaptation was valid ‘only when written by a man of the cinema’. A first question thus derives from this conundrum: would an auteur cinema automatically oppose an ‘impure’ or mixed cinema, that is, one which openly relates to or draws on other arts?
It has also been argued that accepting cinema’s impure nature would automatically reduce it to a ‘weaker’ medium, that is, to a mere ‘stage’ in the development of more stable art forms. On this basis, evolutionist approaches have regularly decreed cinema’s death, first in the early 1980s with the emergence of the videotape, then in the 1990s with the advent of digital recording and editing technologies, and more recently with the spread of the internet as a distribution platform. Would this not be yet another kind of purism, one which glorifies technology above art? Bazin is certainly an example of someone who saw all arts in relation to each other in an evolutionary chain. However, he avoided the purist approach by placing technology at the service of realism. Thus, for example, photography and film, rather than superseding painting, would have simply ‘liberated’ it from its mimetic obsession.
Since poststructuralism, ideas of purity, essence and origin have come under suspicion in film studies, leading, in our day, to favourable approaches to ‘hybridisation’, ‘transnationalism’, ‘multiculturalism’ and cross-fertilisations of all sorts. One could however ask whether cinema’s multidisciplinarity automatically entails cultural hybridity. Stam offers an affirmative answer to this question, by ascribing a ‘multicultural nature’ to artistic intertextuality. More importantly, he defends intertextual approaches to cinema as a means to ‘desegregate’ and ‘transnationalise’ criticism itself. This conference will combine cinema’s interdisciplinary and intercultural aspects as a means to contribute to the deprovincialisation of criticism and bridge the divide between aesthetic and cultural studies. It will necessarily contemplate intermedia translations, including literary and theatrical adaptations, as well as cross-media citations. But it will reach beyond this, by locating and analysing the ways in which multiple media share strategic narrative and aesthetic devices which can only be properly understood if their cultural determinants are taken into account.
The conference will be open to a variety of approaches. Film has been seen as directly derived from painting (Aumont), a perspective which defines the film pioneer Lumière as ‘the last impressionist painter’. As such, the celluloid’s flat surface could be understood as a kind of canvas, whose illusory tri-dimensionality is comparable to painting’s ‘trompe l’oeil’ (Botnitzer). Filmmakers and critics, starting with Bazin and Kracauer, have unearthed from the film medium an indexical element derived from its photographic support, through which cinema becomes ‘truth 24 times a second’ (Godard) – or ‘death 24 times a second’, in Mulvey’s suggestive formulation, referring to cinema’s inherent photographic stillness. However, cinema’s indexical properties cease to offer a safe theoretical base when the celluloid gives way to the digital (Rodowick), suggesting further interdisciplinary approaches to virtual media which challenge the relation between humans and their environment (Manovich).
Moving from the sphere of the visual to that of the aural, cinema finds in music its most kindred spirit, with which it shares the element of time. This so much fascinated a filmmaker such as Eisenstein that he developed his famous theory of vertical montage on the basis of musical scores. Another world opens up when we turn to performance. Japanese cinema could not be imagined without the dancing geishas, the first moving subject to be filmed in the country, and even less without the kabuki theatre, in whose houses it developed. Dance and theatre, together with music and singing, also lie at the core of Indian, Chinese and many other world cinema traditions.
Finally, film and philosophy, a growing subject in film studies, will also be central to the focus of the conference, not least because one of the most influential philosophers of our time, Gilles Deleuze, devoted two volumes to the cinema, which have changed the ways in which film theory is conceived today.

Abstracts are invited on the following sub-themes:

• Film and cross-media intertextuality
• Intercultural aesthetics and narratives in the cinema
• Authorship and hybrid cinema
• Screen adaptations: theory and practice
• Music for film, film to music
• Film and new technologies
• Film and photography
• Film and visual arts
• Film and performance arts
• Film and philosophy


Please send abstracts of between 200-300 words, together with biographic details of 200 words max., to Jenni Rauch, J.S.Rauch@leeds.ac.uk, by 24 May 2010. Selected papers will be announced by 28 June 2010.

Impure Cinema: Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema, 2-5 December 2010, Leeds Art Gallery

CALL FOR PAPERS

White Rose University Consortium
Mixed Cinema Network
University of Leeds, University of Sheffield, University of York

Co-organised by:

The Centre for World Cinemas, School of Modern Languages and Cultures,
University of Leeds

WREAC – White Rose East Asia Centre, University of Leeds

Conference
Impure Cinema
Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema
2-5 December 2010
Leeds Art Gallery
Conference convenor: Professor Lúcia Nagib, University of Leeds


Key Speakers:
Professor Dudley Andrew, Yale University
Professor Griselda Pollock, University of Leeds
Professor Jacques Rancière, Emeritus Professor University of Paris 8 (tbc)
Professor Robert Stam, New York University
Dr Jonathan Wood, Henry Moore Institute


This will be the first overarching conference organised by the Mixed Cinema Network, an international body devoted to the study of cinema as a fundamentally interdisciplinary and intercultural subject area.
The title of the network, as much as that of the conference, draws on André Bazin’s famous article, ‘Pour un cinéma impur: défense de l’adaptation’. This article has been translated into English simply as ‘In Defense of Mixed Cinema’, probably to avoid any uncomfortable sexual or racial resonances the word ‘impure’ might have. This conference goes back to Bazin’s original title precisely for its defence of impurity, which refers, on the one hand, to cinema’s interbreeding with other arts and, on the other, to its ability to convey and promote cultural diversity.
Cinema has been widely acknowledged as a meeting point of all other arts. Joseph L. Anderson, for example, commenting on the ‘commingling media’ which participated in the genesis of Japanese cinema, reminds us of an old Buddhist saying, according to which ‘all arts are one in essence’. In the same vein, Bazin even prophesied that the critic of the year 2050 would find ‘not a novel out of which a play and a film had been “made,” but rather a single work reflected through three art forms, an artistic pyramid with three sides, all equal in the eyes of the critic’. Bazin’s statement responds to a tendency, prevalent in the 1950s among French new wave critics and future filmmakers, of locating and privileging cinema’s specificity as a medium, through which they hoped to safeguard the director’s status as an auteur. Truffaut, for example, provocatively contended that a literary adaptation was valid ‘only when written by a man of the cinema’. A first question thus derives from this conundrum: would an auteur cinema automatically oppose an ‘impure’ or mixed cinema, that is, one which openly relates to or draws on other arts?
It has also been argued that accepting cinema’s impure nature would automatically reduce it to a ‘weaker’ medium, that is, to a mere ‘stage’ in the development of more stable art forms. On this basis, evolutionist approaches have regularly decreed cinema’s death, first in the early 1980s with the emergence of the videotape, then in the 1990s with the advent of digital recording and editing technologies, and more recently with the spread of the internet as a distribution platform. Would this not be yet another kind of purism, one which glorifies technology above art? Bazin is certainly an example of someone who saw all arts in relation to each other in an evolutionary chain. However, he avoided the purist approach by placing technology at the service of realism. Thus, for example, photography and film, rather than superseding painting, would have simply ‘liberated’ it from its mimetic obsession.
Since poststructuralism, ideas of purity, essence and origin have come under suspicion in film studies, leading, in our day, to favourable approaches to ‘hybridisation’, ‘transnationalism’, ‘multiculturalism’ and cross-fertilisations of all sorts. One could however ask whether cinema’s multidisciplinarity automatically entails cultural hybridity. Stam offers an affirmative answer to this question, by ascribing a ‘multicultural nature’ to artistic intertextuality. More importantly, he defends intertextual approaches to cinema as a means to ‘desegregate’ and ‘transnationalise’ criticism itself. This conference will combine cinema’s interdisciplinary and intercultural aspects as a means to contribute to the deprovincialisation of criticism and bridge the divide between aesthetic and cultural studies. It will necessarily contemplate intermedia translations, including literary and theatrical adaptations, as well as cross-media citations. But it will reach beyond this, by locating and analysing the ways in which multiple media share strategic narrative and aesthetic devices which can only be properly understood if their cultural determinants are taken into account.
The conference will be open to a variety of approaches. Film has been seen as directly derived from painting (Aumont), a perspective which defines the film pioneer Lumière as ‘the last impressionist painter’. As such, the celluloid’s flat surface could be understood as a kind of canvas, whose illusory tri-dimensionality is comparable to painting’s ‘trompe l’oeil’ (Botnitzer). Filmmakers and critics, starting with Bazin and Kracauer, have unearthed from the film medium an indexical element derived from its photographic support, through which cinema becomes ‘truth 24 times a second’ (Godard) – or ‘death 24 times a second’, in Mulvey’s suggestive formulation, referring to cinema’s inherent photographic stillness. However, cinema’s indexical properties cease to offer a safe theoretical base when the celluloid gives way to the digital (Rodowick), suggesting further interdisciplinary approaches to virtual media which challenge the relation between humans and their environment (Manovich).
Moving from the sphere of the visual to that of the aural, cinema finds in music its most kindred spirit, with which it shares the element of time. This so much fascinated a filmmaker such as Eisenstein that he developed his famous theory of vertical montage on the basis of musical scores. Another world opens up when we turn to performance. Japanese cinema could not be imagined without the dancing geishas, the first moving subject to be filmed in the country, and even less without the kabuki theatre, in whose houses it developed. Dance and theatre, together with music and singing, also lie at the core of Indian, Chinese and many other world cinema traditions.
Finally, film and philosophy, a growing subject in film studies, will also be central to the focus of the conference, not least because one of the most influential philosophers of our time, Gilles Deleuze, devoted two volumes to the cinema, which have changed the ways in which film theory is conceived today.

Abstracts are invited on the following sub-themes:

• Film and cross-media intertextuality
• Intercultural aesthetics and narratives in the cinema
• Authorship and hybrid cinema
• Screen adaptations: theory and practice
• Music for film, film to music
• Film and new technologies
• Film and photography
• Film and visual arts
• Film and performance arts
• Film and philosophy


Please send abstracts of between 200-300 words, together with biographic details of 200 words max., to Jenni Rauch, J.S.Rauch@leeds.ac.uk, by 24 May 2010. Selected papers will be announced by 28 June 2010.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pumzi: FC africana

Pumzi: FC africana

De acordo com a sinopse (abaixo), alguma coincidência com o longa brasileiro Abrigo Nuclear (1981), de Roberto Pires.

A 20 min Sc-Fi film about futuristic Africa, 35 years after World War III “The Water War”.

Nature is extinct. The outside is dead. Asha lives and works as a museum curator in one of the indoor communities set up by the Maitu Council. When she receives a box in the mail containing soil, she plants an old seed in it and the seed starts to germinate instantly. Asha appeals to the Council to grant her permission to investigate the possibility of life on the outside but the Council denies her exit visa. Asha breaks out of the inside community to go into the dead and derelict outside to plant the growing seedling and possibly find life on the outside.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Metropolis: première online versão restaurada

via streaming, nesta
sexta, dia 12 em http://digi.to/9nUW7

vendredi, 12 février 2010 à 20:45
Rediffusions :
Pas de rediffusion
Metropolis
(147mn)
ZDF

Une avant-première mondiale : la version longue inédite du chef-d'oeuvre de Fritz Lang, présentée en ciné-concert à la 60e édition du Festival du film de Berlin.

Joh Fredersen règne sur Metropolis, une gigantesque cité futuriste dont le confort et les jardins idylliques sont réservés à une élite. Dans les entrailles de la terre vit une population d'ouvriers, d'esclaves rivés à une machine qui les broie. Freder, le fils du despote, découvre par hasard ces conditions de travail inhumaines et aussi la belle Maria, une égérie qui prêche des valeurs proches du christianisme primitif. Freder en tombe amoureux sur-le-champ. Mais son père a lui aussi eu vent de l'existence de la jeune femme...
Des scènes inédites
Quatre-vingt-trois ans après sa première mondiale, le chef-d'oeuvre muet de Fritz Lang vient de renaître dans sa version d'origine que l'on croyait perdue à jamais. Restauré dans tout son éclat par la Fondation Friedrich-Wilhelm-Murnau, ce Metropolis est projeté ce soir en avant-première au Friedrichstadtpalast de Berlin, au cours d'un ciné-concert diffusé en direct par ARTE, avec une musique originale interprétée par l'Orchestre symphonique de la Radio de Berlin. Si l'intrigue du film reste la même dans cette version longue, vingt-cinq minutes de scènes inédites rendent l'histoire plus compréhensible, notamment, l'équipée en voiture de Georgy à travers la cité, la visite de Freder et du "Mince" chez Josaphat, des images hédonistes des jardins et de Yoshiwara, la scène où la jalousie de Joh Fredersen et Rotwang éclate au grand jour...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Athens Video Art Festival 2010


Athens Video Art Festival, Greece’s biggest festival of digital arts and new media, invites you to participate and present your work at 7th-9th May 2010 [at "Technopolis" of the City of Athens]. Athens Video Art Festival will continue with its scheduled tour on the Greek Region from May to September 2010.

Athens Video Art Festival is Greece’s official festival on video art and at the same meets the requirements of people from the full spectrum of creativity. Through its versatile action Athens Video Art Festival constitutes a field of promotion and a link between the artists and the audience inside and outside Greece.

Every year Athens Video Art Festival evolves, enriches and sets new goals, raising the bar higher, brings out its academic side and enhances it through important tributes and collaborations, provides the artistic community with additional motive for creation presents international cutting-edge developments on the field of digital arts and communicates them to the wide audience. Our goal remains the expression through a versatile cultural event open to any form of expression of the digital creation.

Main Categories: Video Art, Animation, Video Installation, Installation, Digital Image, Web Art, Performance Art.

No entry cost.

There are no restrictions about the subject of the work.

Optional Thematic: With "Feel Free to Feel Green" as a starting point, Athens Video Art Festival will present art works that investigate the relationship between the modern human and the environment. With respect to visual creation as well as the important ecological and environmental issues of our times, Athens Video Art Festival invites contemporary artists create works and inspire, submitting their own views on these matters.

With the goal of public awareness and action involving environmental issues, the eco-sensitive works of all the categories of Athens Video Art Festival will meet in a special three day event and address a wide public, open to stimulation and interested in new media. This way, and with the new forms of digital arts as a vehicle, we aim to enforce the modern conception of the pubic in matters of ecological sensitivity. (This thematic is optional)

Deadline for submission: 15th February 2010

Entry forms and information can be found at www.athensvideoartfestival.gr

Additional information & clarifications: info@athensvideoartfestival.gr